World Cup Fifa 2014 - Brasil!

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 Pressa e Copa do Mundo

(Emanuel Medeiros Vieira)

“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro se esquecem do presente de forma que acabam por não viverem nem o presente, nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido”.
(Dalai Lama)

Sim, o tempo foge.

Versos do poeta PúblioVergílio Maro (70 a.C-21.a.C), já percebiam esta passagem e fuga: “Mas entrementes o tempo irrecuperável, foge lépido enquanto percorremos ponto a ponto nosso círculo encantado.”

Mas parece que, nos dias de hoje, a ansiedade humana chegou a limites intensos (e dolorosos) – em busca da plenitude através de aparelhos eletrônicos e de outros mecanismos compensatórios.

Como administrar tantas possibilidades? Há o “fluxo fenomenal da explosão internética”. Como nos adaptarmos à aceleração da inovação tecnológica?

Marcelo Gleiser – no texto “Por que tanta pressa?” – fala em dispersão e na informação que vem em correntes incessantes.

“Se esquecermos nosso celular em casa, é como se tivéssemos perdido um dedo ou outra parte do corpo”, escreve.

(Quem “fala” é alguém que não tem tal aparelho. Sim, já teve.)

Marcelo cita o exemplo do momento em que pousa um avião: todo mundo já liga seus aparelhos.

“Não nos permitimos mais espaço para contemplação”.

E não nos lembramos mais da natureza, das estrelas, do céu, das árvores, do canto dos pássaros. E de quem está ao nosso lado. E da amizade.

Já não abemos lidar com tanta informação.

Quanto mais se “vê”, menos se “enxerga” (o essencial).

 Copa

Ao contrário de muitos, não sinto nenhum júbilo em relação à realização da Copa do Mundo no Brasil.

Segundo Marcelo Weishaupt Proni, o custo estimado dos investimentos em infra-estrutura para tal Copa ultrapassa os R$25 bilhões. Desse total, apenas 15% são financiados pela iniciativa privada (ao contrário do que fora prometido).

Ela é ótima e lucrativa para a Fifa e para as grandes construtoras.

Quem vai pagar por tudo isso? O povo brasileiro. Principalmente, o brasileiro pobre, que nunca terá dinheiro para por o pé em tais arenas. Chamarão o escriba de “chato”, de que “não curte a alegria popular”.

Enquanto isso, escolas caem aos pedaços, a educação brasileira é um horror, a segurança está completamente abandonada. A saúde? A vergonha de sempre.

Sinto no ar, um nacionalismo – que interessa basicamente às grandes empresas de comunicação que querem criar um euforia artificial –, a tal Pátria de chuteiras”, com aquele cheiro de Médici (quem viveu o tenebroso período sabe disso). Sim, um típico fascismo tupiniquim.

Para terminar (nada a ver com a Copa), lembro o que disse o senador Pedro Taques (PDT-MT): “A história de Nelson Mandela deveria levar os condenados do mensalão a pensar duas vezes antes de se dizerem presos políticos.”

(Brasília, dezembro de 2013)
 
 
 Repasso aos amigos uma crítica oportuníssima do meu amigo Emanuel Medeiros Vieira, sobre essa nossa ansiedade para fazermos a Copa do Mundo aqui no Brasil, enquanto os professores, as escolas, os hospitais estão em péssimas condições enquanto aqueles que não querem morrer nas filas do SUS tem que ter Planos de Saúde ou se resignar a um péssimo tratamento.  Valeu Emanuel! O pior cego é aquele governista que não quer ver! E pau no lombo deles, pois, enquanto a madeira sobe e desce, folgam as costas! abração do Paulão do Pacotão, iracundo com as cenas de terror nos estádios de futebol e nos hospitais!
Paulão de Varadero 
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