Alex Clare: Nasce uma estrela!

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Alex Clare - Nasce uma estrela!

Alex Clare é um artista, com uma aura de blues, nascido na Inglaterra. Sua música é um amor desde a infância entre R&B/Funk, banda Switch e DJ Diplo. Seu estilo é uma mistura de Blues, Soul, Pop e Dubstep. Seu alcance vocal ardente dá-lhe a persona de um amante ambicioso. Suas canções ou proclamam os esforços para remediar o amor não correspondido de uma mulher, ou sobre as desgraças de um ser romântico sem esperança que se apaixonar. Seus vocais são muito reminiscentes de uma versão menor do falsete de Adam Levine, exceto que há uma qualidade muito mais corajosa e emotiva na sua voz. Clare lançou no Reino Unido seu álbum de estreia chamado The Lateness of the Hour em 19 de julho de 2011 e desde então tem apenas recebido elogios. Não pude deixar de encontrar certas similaridades com a cantora Adele. Até parece que Alex Clare é a resposta masculina para o som desta cantora.

Bom o homem tem talento para dar e vender e, pra comprovar isto, basta notar que seu vídeo da música Too Close postado no Youtube já alcançou o número fantástico de aproximadamente 11 milhões e quinhentos mil visitantes! Não ficarei surpreso se Alex acabar ganhando umas estatuetas! Portanto aqui vai mais uma dica musical do Barbieri para aqueles que são interessados não só na música mas, também em produção musical, gravação de áudio e suas tendências de mercado.

Alex Clare-The Lateness of the Hour cover

Entrevista com Alex Clare
extraída do website oficial do artista
traduzido e adaptado por Antonio Celso Barbieri

Você pode aprender muito sobre uma pessoa, perguntando-lhe, na sua opinião, qual é o melhor álbum do mundo já lançado.  No caso de Alex Clare. Falei que, daria uma passadinha no seu apartamento hoje à noite com a intenção expressa de destruir toda música gravada, que ele possuísse – deixando-o apenas um álbum – e, à partir daí a conversa fluiu.

"Uau!" ele ri. "Se fosse uma produção inteligente eu provavelmente iria ficar com o álbum OK Computer da banda Radiohead . É realmente um registro incrível  – tipo de pirar a cabeça. Mas, este álbum não é o maior registro já feito..."

Alex agita seu café e pensa.

"O primeiro álbum que realmente fiquei apaixonado foi The Score do The Fugees, mas que, também não é o maior álbum já lançado. Eu costumava pensar que era o Álbum Branco dos Beatles – mas não é este também… Suponho que seria o segundo álbum de Donny Hathaway, aquele com a Magnificent Sanctuary Band! Mas acho que, realmente, são as canções do álbum  In The Key Of Life do Stevie Wonder. Essa faixa chamada Have A Talk With God tem as partes mais incríveis de synth que já ouvi. Este é, para mim, o melhor álbum já gravado."

Ele Senta-se mais para trás - esgotado mas com prazer.

"Você não pode falar mal do Stevie," diz ele. "Mesmo seus piores álbuns são incríveis!"

Alex Clare é exatamente o tipo de músico que nos deixa felizes em saber que ainda existem músicos assim, sendo formados nos porões, corredores e quartos do Reino Unido. Nascido e criado no sudeste de Londres e ainda criança, criado ouvindo aos álbuns de Bebop do seu pai, Alex brincou com o trompete antes de assumir a bateria para ajudá-lo a se livrar de toda a sua energia nervosa.

"Não existia muito o que fazer à não ser andar de skate, fumar maconha e tocar em bandas," diz ele. Sua irmã amava Alanis Morissette e seu irmão amava Oasis, mas Alex achava ambos terríveis. Já preferia os estilos Jungle e UK Garage, depois começou a ouvir o vodu blues de Dr. John e as harmonias de esquina de Snooks Eaglin. Alex queria mais da música. "Jazz, Blues e Soul eram um conforto para mim", diz ele.

Então ele tocou em bandas na escola e aquelas bandas começaram a conseguir alguns shows nos pequenos clubes que existiam em Londres ao redor do início dos anos 90. Alex adorou mas, como ele precisava de alguma segurança, treinou para ser um cozinheiro mas, sem deixar de tocar e estudar por si piano e guitarra.

"Comecei tocar na noite, porque eu odiava meu trabalho", ele ri. "Ou melhor, preferiu tocar guitarra. Gostava de jogar sem qualquer show que me fosse oferecido, mas nunca tive paciência para aprender as músicas de outros artistas. Talvez eu tenha Transtorno do Déficit de Atenção, mas eu realmente fico entediado tentando aprender músicas de outras pessoas. Costumo apenas tirar os acordes, fazer uma bagunça deles e então, escrever uma canção nova!"

Um contrato para pequenas composições começou um ataque de viagens, com Alex vivendo num barco ancorado em Harlow, Essex, que depois ele navegou no Tâmisa para Stamford Hill. Logo depois ele se mudou para Brighton.

"Eu acabei ficando por lá," ele admite. "Mas,  apesar de todas as pessoas amizades consegui escrever algumas canções..."

Estas novas canções eram muito mais pessoais e diretas do que qualquer uma das que tinha escrito antes, "Eu amo ver um cara com uma guitarra contando histórias", diz ele. "Comecei a colocar tudo o que tinha acontecido comigo – as mulheres e os erros – em canções. Se supõem que isto seja terapêutico – mas não é realmente. No final apenas nos faz relembrar tudo novamente."

Estas novas demos, encontraram seu caminho até a gravadora Island Records e, duas semanas mais tarde um contrato estava sobre a mesa. Logo depois Alex estava a caminho de Nova Orleans, onde ele juntou-se com os produtores Diplo & Switch (responsáveis pelo projeto de salão de dança jamaicano chamado Major Lazer e  o projeto  Papper Plane do grupo M.I.A  – entre muitos outros). O "single" Up All Night e a faixa do álbum Tight Rope nasceram dessas sessões.

"Eles entenderam o que eu queria dos arranjos", diz Alex. "Adoro essas linhas pesadas, estas ondas senoidais de baixo e, eles sabiam como empurrá-las muito além até mesmo das minhas expectativas."

Alex diz que a dupla fez ele pensar sobre suas canções de uma maneira totalmente nova, usando polirritmia e sons de sintetizador que, de outra forma, não teriam acontecido. "Eu tendo a ser um pouco mais reservado, quando eu escrevo", ele ri. "Eles colocaram tudo para fora - e a coisa funciona."

Depois de Nova Orleans aconteceram as viagens para a Jamaica e Los Angeles para escrever mais e, gravar as músicas corretamente. O que Alex trouxe foi um álbum que está em contato com seu amado Soul e Jazz, bem como abrindo-se para Jungle e Punk Rock, Funk e Dubstep.

Então, Relax My Beloved ("isso é à respeito de percebermos que alguém precisa de umas palavras de conforto. Só você não pode ser passivo com eles porque, você sempre acaba explodindo...") cresce a partir de um arrepio minimalista em uma melodia grande, um monstro rosnando .

Whispering ("que tem uma vibração tipo Lewis Carroll...") é um lamento acústico reverb-pesado com uma enorme energia melancólica por trás dele.

Won’t Let You Down ("parece negativo - mas não é. É sobre encontrar-se com uma garota e ter esta ligação surpreendente. Você quer relaxar e evitar que coisas ruins aconteçam. Mas então elas acontecem...") é uma gema linda, liderada pelo piano que poderia ter escapado do primeiro álbum de Tom Waits.

Você pode ter ouvido o explosivo punk-rock thrasher da Costa Oeste Up All Night onde as habilidades de composição de Clare duelam contra uma bateria encardida do século XXI e grossas ondas de baixo, enquanto que na música Too Close ("é sobre um amigo que eu tinha do sexo oposto. Não é mais uma amizade...") tem um alto-falante-rachado, "wump-wump", linhas de baixo Dubstep e acordes tipo hino rave de arrepiar os cabelos. Me parece um monstruoso sucesso acontecendo..

"Oh, definitivamente," diz Alex. "Eu adoro sentir o baixo. Eu sempre preferi escrever sozinho, no passado, mas quando você trabalha com alguém como Diplo e Switch, pessoas que trazem ideias para a mesa para balancear o que você está fazendo, enquanto você está trabalhando para balancear o que eles fazem, significa que criar um trabalho que é mais equilibrado e em movimento. Eu mal posso esperar para começar gravar o  número dois com eles!"

Alex, enquanto ele aperfeiçoava este álbum, não tocou ao vivo por um ano  – ele admite sua natureza bastante obsessiva – mas agora ele está construindo uma banda, com um baterista, um baixista e um guitarrista, um tecladista, "um visual tradicional", diz ele. Se não soar tradicional.

"Adoro tocar ao vivo também", acrescenta. "Excursionando e tocando toda noite seria o sonho para mim."

Alex diz que, em última análise, a música é sobre espaço e tempo.

"Tudo que você precisa em uma música é o baixo, o bumbo e a caixa. O resto é só comentário.... "|

"Há tantos sons, que você pode colocar em uma canção", diz ele. Mas você só vai acabar enchendo o espaço e música precisa de espaço. Escute John Coltrane! É tudo sobre a qualidade, não quantidade."

Alex ri, pensando lá para trás, quando ele estava treinando para ser um cozinheiro. Um velho mestre padeiro voltou-se para ele um dia e disse: "você pode assar um bolo bonito, mas quanto mais ingrediente você colocar nele, mais feio ele vai ficar...."

"É estranho as coisas que você se lembra, não é?"

 

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