Só se fala em vinil

Só falamos em vinil
(Mário Pacheco)

 

 

No Brasil, não se fala em outra coisa a não ser do vinil, justamente ele que foi renegado e malhado pelas gravadoras que “barateavam” o produto final mutilando as capas-duplas e editando as contracapas dos álbuns em preto e branco. Fora a qualidade inferior, vários discos de rock essenciais  nunca foram lançados no mercado nacional.

Nessa nova empreitada como assegurar  uma qualidade similar ao produto  importado? Geralmente, os livros importados são infinitamente melhores e mais baratos quase sempre impressos no Oriente.

Para faturar seus ‘cobres’ o mercado fonográfico e musical investe no restrito mercado dos colecionadores, de olho no bolso dos 'tiozinhos'.

No exterior sempre houveram tiragens paralelas de vinis para lançamentos ou reedições de clássicos,  contratualmente algumas bandas exigiam que seus discos fossem também lançados em vinil.

Quase duas décadas depois de sepultado, o vinil volta estilizado como objeto circular cult ligado à decoração de interiores ou por seu fiel apelo vintage.

Use como guia o livro  “Album Cover Album” ou  uma relação de discos raros da internet e confronte com o estoque das pratelerias, verás que os mesmos títulos são das mesmas das gravadoras e que na maioria das vezes o colecionador já possui e acha graça do preço. 


Especulações
Depois do governo desistir de efetivar o tombamento da Polysom (a última fábrica de vinil do país) esta  acabou  finalmente sendo vendida para empresários do ramo musical. Estes ex-diretores de gravadoras já anunciaram que as gravadoras só estão esperando as portas reabrirem para pedirem tiragens de seus artistas. E devido aos impostos, infelizmente o vinil brasileiro não terá um preço atraente. 

 

O que acontece...
Na MTV brasileira apareceu um brasileiro representante de uma prensadora tcheca de vinis. Ele fez um barulho legal. Coincidentemente ou não a Sony lançou umas bolachas caras no mercado. Acontece que a antiga prensadora renovou suas máquinas e, esta história colocou o negócio do representante das prensas da Thecoslováquia na geladeira: os comerciantes de vinis antes de emitir uma ordem de compra  (e sem autorização para prensar catálogo das gravadoras) usam como  desculpa, o fato de estarem esperando "a empresa anunciar os preços" que eles afirmão que serão bem baratos. 


Moral da história: Nunca tente nada sem dinheiro e seja rápido
Enquanto as próprias gravadoras investem no comércio online. Neste compasso de espera pelo aumento da oferta e tiragens maiores, o mercado esfria e evita o aquecimento no consumo: coloca suas reedições a um   preço altos, mantém o preço dos  vinis importados enquanto que os vinis tradicionais das listas e feiras continuam marginalmente paralelos já que estes eventos não tem uma grande exposição. 

É a volta do ridículo  como a volta do fusca, da fita cassete e do VHS. Enquanto marcas como Sony somem do mercado, quem irá fabricar vitrolas, agulhas ou caixas acústicas?

Que novas bandas de rock serão gravadas para  vinil?

O transeunte descuidado passa por uma pilha de discos e seus olhos brilham! 
— Quanto vocês pagam pelo LP?
— Cinqüenta centavos! Responde o feirante para evitar conversa. 

Agora, eu concordo: “vinil é saudosismo! Peça de museu ou do EBAY. O vinil está morto e o CD caminha para extinção. O futuro é online”!!!!

 
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