A Juventude de Carol Tauil: Entre Versos e Canções de Elis (2025)
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Cantora Débora Cristina homenageia Elis Regina no show Travessia
Sexta-feira, 25 de abril, de 2025
Sesc Estação 504 sul.
Um retrato de Carol Tauil, à procura de versos que emoldurem sua juventude cheia de brilho
Poderia ser: "Eu quero a esperança de óculos e meu filho de cuca legal."
Carol soube proteger bem seu par de tênis amarelinhos da água que se acumulava ao lado do banco do carona.
Esperta, pulou para o banco do motorista e saiu seca.
"Apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais."
Depois da chuva grossa, quase torrencial, que alagou a W3 ontem — sexta-feira, perto das 18h —, fomos tomar um café preto com pão de queijo, como amigos fazem.
Tudo era perfeito, uma alegria só, com uma única traição: o pão de queijo parecia um tijolo de tão duro.
Carol riu.
"A esperança dança na corda bamba de sombrinha."
Ontem, extasiado, eu disse para Lya — filha de Débora Cristina, a cantora do show tributo a Elis Regina —, um pouco mais velha que a Carol:
"A Carol também é cantora. Ela sabe as letras de cor."
É claro que eu não forçava comparação alguma entre Carol e Débora — apenas comentei que o interesse da Carol era genuíno. Era dela. Natural.
Ela saiu da banca de vendas de camisetas para assistir ao final do show, movida pela própria vontade.
"É de sonho e de pó o destino de um só."