DF: Punk rock sem espaço para inteligência artificial (2023)

"Querem destruir
Querem esmagar
Jogando bombas no povo sem parar
Pela liberdade com união
O povo luta com pedras na mão
Palestina, palestina
Palestina, palestina
Palestina, palestina."

18 de novembro de 2023 (ontem... por mário pazcheco

Eu ainda costumo mastigar notícias desagradáveis com os olhos. "Trem colide com ônibus no DF" e "Alunos recebem merenda com larva no Gama". Foi então que decidi ir a um show punk na QE 26 para me divertir e me afastar um pouco do lado obscuro do rock, que mata fãs por insolação e promove um fanatismo autodestrutivo.

Meu objetivo era assistir a quatro bandas, mas acabei vendo uma dobradinha da "A.R.D" e "Detrito Federal". Foi como assistir a um passe de mágica, onde você dá uma limpada no 'pisante' e se prepara para uma noite cheia de energia. Na frente do palco, estavam aqueles que possuíam uma adrenalina a mais e que pogavam sem parar. Um dos meninos estava claramente embriagado, mas quem não seguia esse roteiro?

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A.R.D é um trio formado por contrabaixo estalante, guitarra técnica e uma bateria avassaladora

Estavam ensaiados e o som era destruidor. Fiquei pensando se eles poderiam ser uma forma de punk positivo, uma expressão de resistência para aqueles que buscam uma abordagem mais otimista dentro da cultura punk.

O punk rock não precisa mudar sua essência, já que está enraizado na rebeldia, atitude e crítica social - elementos que continuam relevantes até hoje. O acorde está em abraçar a diversidade e permitir que o punk rock se adapte e se reinvente para enfrentar as necessidades e desafios da sociedade contemporânea.

As músicas "Suicídio não é solução" - procure ajuda, converse com amigos, você não está sozinho - e "Alerta antifascista" ecoaram no público, enfatizando a importância dos direitos humanos acima de tudo.

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"Detrito Federal" é um quarteto com o mesmo baterista da A.R.D

O som deles era alto em todos os sentidos, envolto em fúria. O vocalista "Podrão" ostentava sua jaqueta de couro punk, mas estava mais conectado com um banner da GBH nas costas. Ele fazia poses que não atrapalhavam o andamento do show.

A letra de "Palestina" foi suficiente para fazer com que um sionista abandonasse o local. E, de forma notavelmente punk, a execução de "Desempregado" renovou a crítica impactante às relações familiares e à mudança no estilo de vida.

Do lado de fora, nas mesas, não sei se as pessoas sofriam de claustrofobia ou se não tinham os 20 reais para entrar no show. Alguém comentou que o público gosta de conforto e que teria sido melhor se o show tivesse sido na rua, incomodando os vizinhos e atraindo a fúria da polícia.

Saí do show com a alma lavada e o corpo suado.

turma

Serviço: 

Revolta Periférica 
A.R.D 
Detrito Federal
Faces do Caos
Sabbarth Cadabra Bar e Estúdio Beco do Rock QE 26 Guará 2.

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