Isto cheira a Neopsicodelismo (2022)

Êxtase volta ao rock 30 anos depois

Política Do Êxtase de volta ao rock, 30 anos depois 

 - Safra psicodélica no Guará em 1992 - por incrível que pareça sob o vendaval do grunge, a poesia hipnótica dos Doors prevalecia sobre os roqueiros natos da região. De anos mais jovens, Os Nefelibatas e Política Do Êxtase habitavam as nuvens púrpuras. Tocaram de bares ao ParkShopping. Os Nefelibatas eram líricos e brandiam delicados dedilhados na guitarra. Enquanto que o Política Do Êxtase segurava a barra de andar trôpego sobre os fios elétricos. Tudo nacional e próprio o repertório. Para nossa felicidade vulgar, O Política Do Êxtase abandona o bate-papo virtual e engrena os primeiros ensaios presenciais no Gama. Estaremos juntos novamente caminhando sobre alta tensão.

O rock-guaraense surgiu em 1974, quando os Matuskelas moraram no Guará I. Três anos depois, surgiu o Marciano Sodomita, que ensaiava na sala de estar de um apartamento na QE 7. Do Guará 1, Extremo do Guará 2, outras bandas foram Rocha do Planalto, e Psicose Crônica. E, em diante surgiram Clones de Ludwig, Os Nefelibatas, Alto QI, Tropa de Choque, Os Cabelo Duro, Macakongs, Concreto DF, May Speed, Embalmed Souls. Agora? Existem dezenas e o Guará têm bares e estúdios ligados no rock.

1986

O inesquecível, 2º Festival Cultural de Praça – QE34
Outras bandas do Guará que surfavam nos festivais eram a Tropa De Choque, a Mahatma e Os Nefelibatas, Durangos Da América e os Magrello's!

1987

31 DE OUTUBRO
FIM DE SEMANA COM MUITAS BANDAS
Heróis do Dia, Alto QI e Doutrina Monroe: no Ginásio de Esportes do Guará.
NEFELIBATAS NO ‘FEMPLUZ’ – FESTIVAL DE MÚSICA POPULAR DE LUZIÂNIA
“Foram dois dias de festivais e os Nefelibatas tocaram no sábado e classificaram-se para o domingo. Lembro-me como se fosse hoje: o Sodré, usando um sobretudo, Cris, o guitarrista, usava uma guitarra Telecaster, com um headstock mais moderno. Troquei ideias com o Lauro, baterista bem carismático. No domingo, eu fui para ver a final e cadê os caras? Nada. Daí como tinha horário para chegar em casa fui embora sem vê-los e fui bastante chateado. No dia seguinte encontrei com meus amigos que me disseram que eles tinham ganhado o festival. Pela primeira vez não teve marmelada no Fempluz e ainda por cima uma banda de rock venceu Uau! Fiquei muito feliz. Um amigo tem a demotape deles. Não sou saudosista, mas sinto muito a falta de Inteligência no rock atual." (ANDRÉ ANTIMÁCULA)

1989

No Guará, neste ano - bandas e artistas saem das garagens para os bares, Point Pomtekim, Elo Cultural e Bar do Afonso. Lá Rumores de Garagem, Política Do Êxtase, Nefelibatas, Trappus e Farrappus, Durangos da América, Clones de Ludwig, Alto QI, Doutrina Monroe, Mahatma, Death Slam, Cabeloduro, Marssal e Anno Domini se apresentam. Ainda Podrão e Solução Final, Warehouse of Fables, Verve, Substitutes, Lacrima, Concreto DF, V.A., II.C.S., Pitiless, Fox Estrot, Kashimir, Céu de Cimento, Lincon Lacerda, Fábio Catolé, Manon e o vozeirão do Jeová. Os guitarristas Cécé, Miro Ferraz e Tex. E as cantoras: Célia Porto, Deusa Barakat, Euda e Isaberg.

2022

POLÍTICA DO ÊXTASE SE REÚNE
Passados 30 Anos de reconsiderações, a banda Política Do Êxtase ensaia o retorno às luzes e aos palcos.
Foi na aurora dos 90s, que o termo Política Do Êxtase me deixou intrigado, de onde teria saído essa política absurda? Em conversa com Marcelo Silva (naquela época ainda no vocal e nas quatro cordas). Ele respondeu que o termo vinha de Timothy Leary e que significava festas, estados de graça e de fraternidade. E que essa era a política do êxtase. Além dos longos dedilhadas, as faixas eram recheadas de versos declamados para cantos fúnebres, arrastados. Direto do tempo de outrora. Eles  se reagruparam mais uma vez para angariar os nossos votos.

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