"Somos Mulheres trabalhadoras que queremos um maior acesso à cultura e mais direitos básicos fundamentais para ocupar a cidade." (RÔ PACHECO)

IX MULHERAU, PLURAL

   por Mário Pacheco

   A Casa da Cultural foi o palco para o Sarau do IX Mulherau, carregado de instalações coletivas que promoveram a emancipação, a união, o empoderamento e o empreendedorismo local.

   O coletivo Mulherau surgiu para mostrar a força e a eficiência das mulheres quando se auto-organizam para criar espaços de troca e sororidade. O evento promovido por elas disponibilizou consultoria jurídica, atividades formativas, feirinhas artesanais e gastronômicas, microfone aberto, dança, música e poesia.

ELAS POR ELAS

   A cultura alternativa é a principal demanda que reúne as artistas locais para divulgarem seus trabalhos. Apesar de ser fim do mês, a iniciativa contou com a participação de numerosas pessoas vindas de outras satélites para a inesquecível e memorável festa artivista.

   O início foi marcado pela Roda de Conversas e pela poesia, nesse momento e nos demais a Frente de Mulheres Negras energizou os presentes. As apresentações musicais foram curtas, acústicas e performáticas, do tribal fusion à coreografia do break, do samba ao folclore latino-americano. Ninguém parou de dançar.

   O momento crucial do IX Mulherau, aconteceu quando a pista do anel rodoviário do Cave, foi fechado para denunciar os 40 feminicídios covardes ocorridos no Distrito Federal, no espaço de um ano.

     Ansiosos esperamos pelo X Mulherau.

Lucy abre o cerimonial com "Caminhando e Cantando"

Helen Dieb, cantora e violonista performática

Merceditas: folclore latino-americano

Mariana Camelo, letra adptada para criticar o desgoverno

As manifestantes cantaram e gritaram nesta sexta, 31, em repúdio ao feminicídio