1993: Contos do Canil apresenta Os Cachorros das Cachorras

canil

 

CONTOS DO CANIL: OS CACHORROS DAS
CACHORRAS DOAM “BOLINHA”

   Atividade de um sábado, em 1993. Gérson Deveras e Alfredog desceram à chácara para curtir uma festa que jamais rolou. No meio do caminho, acharam uma cadelinha felpuda branca, e chegaram com “Bolinha”, meu presente, debaixo do braço.

   O que a dupla desconhece é que “Bolinha”, inexplicavelmente, sumiu. Uma semana depois, achamos “Bolinha” no fundo de uma fossa em construção.

   A família do caseiro, comovida pelo afogamento acidental de “Bolinha”, passou a chamar todos os cachorros de “Bola”, ou “Bolinha”, em homenagem à antecessora.

   “Aí foi tipo Vampiro de Curitiba. Aumentou algum ponto por aí.” (Rodrigo Souves)


   “...Venha ver as minhas cores...”
   Gérson Deveras

   "Eu havia estado com toda a Nação Zumbi, que ainda era pouco conhecida,
na noite anterior ao primeiro show deles em Brasília, e como bons cicerones
candangos que somos levamos a banda pra conhecer o Beirute.

   (...) O Carlos Lago e a Magaly Peixoto, que eram os produtores do evento, convidaram
Os Cachorros das Cachorras pra abrir o show, junto com a também pernambucana Jorge Cabeleira.

   (...) Estive na chácara certa feita, onde adquiri do Mário Pazcheco uma camiseta
que o Arnaldo Baptista pintou. Era cor-de-rosa, com o desenho de um
porco tocando piano, sendo observado por um pássaro (reminiscência... de ‘Let
It Bird’). Guardei a camiseta em casa para presentear alguém do mesmo quilate
do Arnaldo, que eu não sabia quem.

Quando estive pra trombar o Francisco de Assis França (Chico Science) e lembrei que já havia escutado a banda tocar ‘A Hora e a Vez do Cabelo Crescer’, dos Mutantes, não tive dúvidas, presenteei o cara.

"Fiquei surpreso e orgulhoso que ele tenha curtido o presente, a ponto de incorporá-lo (literalmente) ao figurino do show: boininha de palha, a camiseta rosa, calça verde e um tênis de cânhamo.
Abrimos o show com o ‘Ragga Mony’, que já tinha desde a sua epigênese um maracatu no final. Depois, o Chico me intimou a cantar ‘Da Lama ao Caos’ com eles, a partir de uma conversa que tivemos no backstage, onde ele me disse: ‘KaphaGérson, fazer sucesso é se divertir.’"  

 

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