ANO QUE FAREMOS CONTATO COM O ELO PERDIDO – Fantástica Ficção de Silas Corrêa Leite (2025)
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ANO QUE FAREMOS CONTATO COM O ELO PERDIDO – Fantástica Ficção de Silas Corrêa Leite
"As imensas distâncias até as estrelas e as galáxias significam que todos os corpos que vemos no espaço estão no passado, alguns deles como eram antes que a Terra viesse a existir. Os telescópios são máquinas do tempo. Há muitas eras, quando uma galáxia primitiva começou a derramar luz na escuridão circundante, nenhuma testemunha poderia ter adivinhado que bilhões de anos depois blocos remotos de rocha e metal, gelo e moléculas orgânicas se juntariam para formar a Terra; nem que surgiria a vida, ou que seres pensantes evoluiriam e captariam um ponto dessa luz galáctica, tentando decifrar o que a enviara em sua trajetória. Depois que a Terra morrer, daqui a uns 5 bilhões de anos, depois que for calcinada ou tragada pelo Sol, surgirão outros mundos, estrelas e galáxias, e eles nada saberão de um lugar outrora chamado Terra". Carl Sagan, Pálido Ponto Azul, cap. 2 - Aberrações da Luz.
O mundo já acabou outras vezes, ou pelo menos com quase todos morrendo, a pequena porção de seres que restou teve que recomeçar tudo de novo, novos ares, novas águas, novas espécies, novas bactérias, parasitas, a natureza selvagem do humano aflorada, e daí reposto o estoque de seres, essas sementes de “gentehumana” que depois legariam os seres humanos diferenciados, monstruosos. Tudo de novo, tudo outra vez, a espécie humana nunca aprenderá? O mundo de novo um caos, o pouco humano que nos resta é odiento; triste e podre Era, sujos arremates de humanos; ainda estaremos aqui, sim, mas, por quanto tempo? Quem nos salvará de nós, nos protegerá de nosotros, bisonhos, bizarros? Como na literatura, o inferno mora no desfecho? Silas, de novo, numa obra de novo diferenciado, e então assustadora, diz de apocalipse meio armagedon, meio catástrofe, onde tudo perdeu o viço, o humano em nós, as religiões, os restos de potências, o caos, terremotos, canibalismos, tragédia, e os que restarão putrefetados ornarão a nova espécie humana muito além da chamada nova desordem economia mundial. Salve-se quem puder. Asteroide, cometa, a caminho da terra. O escritor premiado em verso e prosa, destrincha atos e fatos, de vulcões, impactos, terremotos, suicídios, nem igreja, nem potências. Não há como evitar. Que parte somos em acertos e culpas desse elo perdido, em impacto final? Ano 3.333. Mais de mil anos depois do cataclismo que destruiu noventa por cento da população da Terra, quando os mutantes que sobreviveram no espaço-resíduo contaminados, com DNAS alterados, verdadeiros monstros estéticos e corpóreos, preferiram, na sua maioria, estarem mortos. Afinal, nunca darão ovos-células de continuação igual, inteira e perfeita, mas se multiplicarão cada vez mais alterados, feito ciborgues incompletos, feito zumbis com chips contaminados, verdadeiras aberrações reformatadas da espécie dizimada; cada vez mais bisonhos, mais bizarros, mais animalescos. A Terra já passou por um aquecimento antes e quase nada sobreviveu... O ANO QUE FAREMOS CONTATO COM O ELO PERDIDO é isso: “Um dia você acorda e liga a internet chipada de pulso, ou conecta a pandimensional tv de bordo alocada nos seus óculos 360-G, e quase cai morto com as manchetes em alto relevo radioativo em todos os veículos pan-estelares de notícias cósmicas. A civilização dita humana vai ser extinta. Será o impossível? Um blefe, um fake, um vírus pior do que o Cavalo de Troia, ou um erro de programação de infovias que foram corrompidas? Entre o orgânico café matinal e o aparelho de barbear invisível que arruma sua face tensa, corada, nervos à flor da pele, o susto, o medo, e um desespero, pois, parece que não haverá uma invasão de marcianos, mas um meteoro ou asteroide veio ligar o elo perdido do homo cibernéticos e internéticos com o fim de toda a espécie, o planeta água, como de vezes anteriores, sem arca de Noé, sem nave de evacuação; será destruído com o impacto fatal. Onde já se viu isso? Você não quer acreditar. Que preço todos pagarão, sem nenhum inocente no contexto universal todo? E os anjos, a Bíblia, os santos, as religiões, Jesus, Deus, Buda, Alá? Que salvação haverá? E a poderosa ciência de última geração, a América cloaca das estrelas de sangue, poderosa, e a China, a Índia, a Austrália, as Coreias Unidas, e o Brasil Sociedade Anônima? Você não quer cair em si. Desespero. Perdição. O autor trabalha essa ideia de fim, de medo-rabo, de desespero, e coloca minhocas atômicas na cabeça do leitor. DNA-Darwin não abandona, ou o Diabo mora no desfecho. Bombas? Fome? Lixo, Água? Apertem os parafusos. Embarquem nessa imaginação amarrada no espaço, dentro do reino da estupidez no manto diáfano da fantasia. O que você é? Ou você já está no piloto automático, e a sua zona de conforto é um inferno? Olhe para cima, antes, olhe-se. Você vê alguma coisa que preste nesse planeta?”
No livro FÚNEBRE NÉVOA, por exemplo, Gabriel Dantas Romano, nos diz: “A humanidade entrou numa nova era de degradação climática e ambiental que nada mais é do que a degradação das próprias condições que garantem nossa existência(...). A crise sanitária demandou um esforço planetário para ser superada(...)”. Pois o romance fantástico O ANO QUE FAREMOS CONTATO COM O ELO PERDIDO, de Silas Corrêa Leite, escritor premiado em verso e prosa, registra e alerta, purga, fermenta, evoca, também feito um prelúdio apocalíptico em literatura do planeta terra à beira do fim, tal a degradação. Que mutantes feito zumbirionetes herdarão a terra devastada? Ainda estamos aqui? Ô raça! Olhe para o céu, olhe para terra, olhe para você mesmo. Você vê alguma coisa para salvar, algum motivo, alguma razão? Algum norteamento ético-humanista de que a espécie merece ser chamada de civilização? Que mutantes herdarão o novo inferno no que restar da terra após a hecatombe do gran finale? Melhor morrer antes? Muitos serão chamados e poucos escolhidos. Ou, como diria o poeta Leonardo Miranda, in, UMA LUZ PARA O FIM DO MUNDO: “Um grande objeto reluzente se aproximava da Terra. Os cientistas o definiram como um grande asteroide carregado com algum tipo de energia. A informação acabou vazando e, além disso, o objeto passou a ser visível para telescópios espalhados por todo mundo, inclusive para equipamentos amadores/. Na medida que a data da colisão se aproximava, as notícias sobre o provável fim do mundo aumentavam e a especulação era cada vez maior. Missões espaciais não poderiam se aproximar do objeto, pois ele se movia a uma velocidade muito além da alcançada por naves humanas. Vários misseis foram disparados, mas explodiram antes de atingir o misterioso alvo/. Com o passar do tempo, todos sabiam que a destruição do mundo era irremediável e a sociedade como a conhecemos se tornou insustentável. As leis passaram a ser totalmente ignoradas e a economia entrou em colapso, reconfigurando a geopolítica mundial em um contexto completamente bélico. Guerras civis e entre nações até então amigas se tornaram comuns em todo globo. Inúmeras explosões nucleares reduziram drasticamente a população mundial, dizimando cidades e ecossistemas inteiros/. No dia do impacto, quando o planeta estava praticamente desabitado, os sobreviventes vivenciaram toda a angústia de descobrir que o objeto não passava de uma nuvem de poeira cósmica. Um fenômeno desconhecido que ao passar por nosso planeta iluminou, com uma cor nunca antes vista, toda a destruição causada pela magnitude da ignorância humana”. Por fim, "Seres efêmeros!//O que somos?//O que não somos?//O homem é o sonho de uma sombra"// (III Pítica, Anos 95-97 d.C/)
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