O canal Neo Rock Brasil apresenta o podcast Mx3, que explora a diversidade musical e debate pautas relevantes do meio. No episódio 28, o programa conversa com Magu Cartabranca, um dos fundadores da banda Sepultura de Brasília, revisitando momentos marcantes do rock brasiliense.

Destaques do episódio:

• Origem do Sepultura de Brasília (1977) – Magu relembra a formação da banda e a curiosa lenda de que dormia em um caixão, estratégia de marketing para chamar atenção [01:12:08].

• Rock e resistência na ditadura – O convidado relata episódios de censura e repressão, incluindo a prisão da banda durante um ensaio e a proibição de letras consideradas subversivas [05:01:06]. O rock surge como voz de resistência [11:00:08].

• A disputa pelo nome – Magu conta sobre os 20 anos de disputa judicial com a banda mineira de mesmo nome, que venceu por registrar o título primeiro. Ele cita o apoio de Renato Russo e Louro Jones (Capital Inicial) à banda brasiliense [16:16:04].

• Carreira solo e novos projetos – Magu fala de seus três livros publicados e da atual banda Os Candangos, destacando o álbum Inimigo Invisível, que traz faixas como Brasília 69 e performances que misturam música e poesia [19:42:04].

• Arte e compromisso social – A conversa aborda o papel da arte na expressão de sentimentos e lutas sociais, com ênfase no posicionamento antifascista e no lamento pela violência [33:23:00].

O episódio termina com a divulgação dos próximos shows e o reconhecimento à comunidade que mantém vivo o cenário musical de Brasília [51:57:04].

Em certo momento do episódio, além da citação ao meu nome, Mário Pazcheco, o Museu do Rock – minha entidade cultural – também é mencionado, com profundo reconhecimento por parte do vocalista Magu Cartabranca. Esse comentário resultou em um convite dirigido a mim, ao qual já respondi positivamente ao narrador do Mx3. O podcast, que vem recebendo as recentes celebridades do rock brasiliense e seus pioneiros, se destaca por ser um canal verdadeiramente democrático.