Para comemorar o aniversário de nossa Capital, o pediatra e compositor Carlos Jansen, lança vídeo ambientado em Brasília.

Nas imagens que ilustram o vídeo da canção gravada pelas cantoras Ana Tauil (16 anos) e Carol Tauil (12 anos), Brasília é louvada e mostrada de modo lúdico e agradável.

A canção A Canoa Virou, sob o olhar artístico de Carlos Jansen, renovou-se com a letra:

A canoa chegou
Chegou pra me levar
Pra outra margem do rio
Onde fica o seu olhar
Se eu fosse um adivinho
Ia adivinhar
Se no fim do caminho nós vamos casar
Você vem pra cá ou eu vou pra lá
O rio não vai mais nos separar
A canoa virou
Um jeito de amar
Os seus olhos nos meus olhos começaram a brilhar
Se seu doce carinho um dia eu ganhar
Vou chamar o remador pra padrinho no altar

Sobre Carlos Jansen e o projeto:

Convivendo diariamente com crianças desde 1975, o médico pediatra e compositor Carlos Jansen passou a observar que era comum os pais cantarem as velhas cantigas de roda para seus filhos durante o exame pediátrico. E que as mensagens eram muitas vezes ruins, até mesmo, amedrontadoras. Era cabeça quebrada, precisava de uma boa lambada, a rosa despedaçada...

Somando suas habilidades de poeta, criou novas letras para as melodias já conhecidas e de domínio público, com mensagens positivas, sem as tragédias anteriores e com mensagens de cuidado e preservação da natureza e respeito aos seres humanos. O trabalho alerta também sobre a exploração do trabalho infantil.

A canção *A Canoa Virou* faz parte do álbum NOVAS CANTIGAS DE RODA, já em todas as plataformas digitais, nas vozes das cantoras irmãs Carol Tauil (12 anos) e Ana Tauil (16 anos) e do próprio Carlos Jansen, com participação de Márcia Tauil como a Fada do Sono.

O vídeo, desenvolvido pela agência CHOQUE MARKETING, com design de personagens por Thalita Soares e animação por Kai Mishima, chega ao Youtube no dia 21 de abril, e aqui segue o link, com antecedência, em modo *não listado*.

Diz Carlos Jansen:

Cheguei em Brasília com 11 anos de idade. Brasília tinha 1 ano e 9 meses. Era fevereiro de 1962. Morei no SQS 308, quadra ainda em construção. Estudei na CASEB. A W3 se cobrindo de asfalto. Poeira e sonhos no ar. Amizades bonitas que já duram mais de 60 anos estavam nascendo. Era muito bom jogar futebol na rua, brincar de pique no pilotis do prédio ou no pátio da escola, jogar bete, bolinha de gude ou simplesmente fazer nada em conjunto.

Fomos crescendo. A cidade virando uma megalópolis, ainda canteiro de obras. E eu, adolescendo já no ensino médio, no Elefante Branco. E tome amizades eternas chegando... No primeiro Festival Estudantil da Canção, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, finalista. No segundo, lá também, quarto colocado. No terceiro, onde mais tarde seria a Sala Vila Lobos, ainda com arquibancadas de concreto, terceiro lugar (júri especial), primeiro lugar (júri popular) e o incentivo do futuro diretor da Globo, Mariozinho Rocha, que disse que não sabia que Brasília tinha letrista de tanta qualidade, e que eu tinha que ir pro Rio e me juntar a Caetano Veloso. Com o vestibular da UnB, o curso de medicina. Com o concurso, o trabalho como escriturário do Banco do Brasil.

Depois, a junção: médico pediatra do Banco do Brasil. Simultaneamente, pediatra do Hospital Naval e da Clínica Pediátrica de Brasília. E mais amizades pra sempre chegavam. Principalmente amigos médicos e amigos músicos, com quem convivo diariamente.

Minha vida se confunde com a cidade desde as infâncias, minha e de Brasília. Crescemos juntos.

E meu destino me leva ao universo infantil. Assim, sigo atendendo a terceira geração de crianças no meu consultório e compondo também e muito para crianças, buscando o amor e unindo esse amor por elas ao amor que sinto por Brasília.

Contatos:

Carlos Jansen: 61 9 9905-6625

Márcia Tauil (produção): 61 99198 9009