Zé Celso Martinez Corrêa detesta novelas

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Em sua estreia em novelas, Zé Celso Martinez Corrêa afirma: ‘detesto novelas’

Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro

Escolhido para ser o Amadeus de 'Cordel Encantado', dramaturgo fala do tabu que havia entre ele e a Globo e diz que agora compreende o 'teatro eletrônico'
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José Celso Martinez Corrêa na apresentação de 'Cordel Encantado': "Detesto novelas" (AGNews)

29 mar. / 2011 - “Ontem me deu um clique. O teatro eletrônico está próximo, que nós temos que fazer um teatro ao vivo eletrônico. E cá estou eu quebrando o meu tabu. Transformando meu tabu em totem”

Apontar lacuna nas vidas profissional e pessoal de José Celso Martinez Corrêa é algo difícil até para ele próprio. Mas eis que, aos 74 anos de idade, mais de 50 de carreira como diretor e autor, ele surge em uma estreia. Em ‘Cordel Encantado’, nova trama do horário das seis na Rede Globo, Zé Celso encerra sua ‘virgindade’ como ator de novelas. E, bem ao estilo ‘Zé Celso’, comemora descendo a lenha na televisão, nas novelas e até na emissora.

“A Globo tinha um tabu enorme comigo e eu tinha um tabu enorme com a emissora. Novela então, eu detesto. Se eu tivesse juízo, não teria vindo para cá. Eu vim”, disse, na coletiva de apresentação de ‘Cordel Encantado’, na noite de segunda-feira. Zé Celso viverá Amadeus, o profeta da história.

Habilidosa, a diretora geral da trama, Amora Mautner, contornou a situação. “A gente queria chamar uns loucos, no bom sentido, para esta novela. Tem pessoas aqui que não são contratadas da Globo, vêm do teatro, cinema, como o João Miguel, o Matheus Nachtergaele e o Zé Celso. Ele é um louco ótimo, está sendo muito bem mandado, é muito profissional”, disse, transformando em elogio a paulada de Zé Celso.

Se a ideia era achar um louco, a Globo cumpriu a missão. “Quando me mostraram o contrato, vi que era um absurdo, uma escravidão! Até marketing eu tinha que fazer. Eu disse que não vinha. Nunca gostei de acordar cedo. Mas ontem me deu um clique. Enquanto eu gravava naquela igreja deslumbrante, eu compreendi que o teatro eletrônico está próximo, que nós temos que fazer um teatro ao vivo eletrônico. E cá estou eu quebrando o meu tabu. Transformando meu tabu em totem”, afirmou o dramaturgo, antes de ser interrompido por Matheus Nachtergaele, que também tentou salvar a situação.

Após o discurso de quase 20 minutos Zé Celso encerrou exaltando sua disposição para se indispor. “Quando eu cheguei aqui hoje me deram uma garrafa de vinho, taças de cristal e me levaram para uma sala com ar condicionado para fazer um brinde. Mas eu não sou de escritório. Disse para eles que queria brindar na arena com os leões”, finalizou.

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