REFLEXÕES, LITERATURA, CLIPES E NOVIDADES
Ajudamos a fazer um país mais livre e inteligente e indepedente. #DoPróprioBolso é a nossa casa e cara. Uma combinação de Napoleão Valladares com Silas Corrêa Leite. Mais Bruno Z., Ricardo Figueiredo (o KK). Um tipo de gente que não desiste. E de quebra considerações e desconstruções. E, matérias sobre gente do Guará-DF. Eu vivia adorando ao poster dos Stones e um dia resolvi olhar para o outro lado. #DoPróprioBolso encara esse lado avesso. Um trabalho que precisa de uma boa dose de raios gama. #DoPróprioBolso é feito com o que tem, às vezes em péssimas condições. Mas não larga do ar, não deixa a galera parar de pensar e descobrir atividades além do sonambulismo.

14 DE JULHO DE 2021 - TARDE DE VINHO BRANCO

Da esquerda, Manelis, jardineiro. Conhecido desde 1990. Ele é mais novo do que eu, pouca coisa. O homem que viu o alvorecer da locura na Chácara. Agachado, João Alves, conhecido desde 1994. Edificou desde a primeira churrasqueira à sede e ajacências. Quem mais participou de loucuras conosco. Viu e deu a luz em muitos dos fatos primordiais de uma trajetória rica e acidentada como o piso molhado do Conic. Manelis é abstêmio, João bebericou o vinho da patroa. Que esta cena se repita, sempre com o bom humor e companheirismo. Com eles, eu também ralo.

O rock será lisérgico, oitentista com visual retrô. Parte dele será ensaio para filmagem. Não encaro como evento, encaro como mania depressiva.
Visual de Dudu que tocará com a sua bateria reformada.  

ROCK GERAL MAIS LAMA DA CIDADE

Não sabemos do que se trata e nem do que poderá ser. Venha assistir naquele clima de descontração isolada. Para quem é próximo d'alma. Agradeço a Dudu, da Banda Mais Lama pela consistência em panfletariamente registrar as nossas próprias representações. Para mim, são selos que soaram e não zoaram. Fazemos como muitos que registram suas datas além dos aniversários. Muitos chamam de "É Vento". Me incomoda muito, será que tudo virou EVENTO? Ligar uma caixa de som, virar para o lado B de um LP? Não quero sacralizar e nem quero vulgarizar. Não quero ser. Não quero me arrepender. Basta acender as luzinhas dos amplificadores. Arrumar a bateria e Fire. Um lindo som saturado sairá das caixas, como se você abrisse a janela e ouvisse os gritos de agonia da plateia invísivel. Xô, pesadelo! 

É rock, né? Som alto com paredes de acordes pesados. Luzes, fumacê e lamê. É rock, só que socialmente mais sofisticado, mais evoluído. Dançante com variáveis. De repente, o nosso rock acima dos 50 anos ainda é rebelde. Saga da contracultura etc. Ladies & gentleman descontando aqueles que não poderão. Amanhã, teremos o orgulho de apresentar o bailão d'A Banda Mais Lama Da Cidade & Seus Fãs.

Banda Mais Lama (contou com a presença de Henrique, amigo de infância do tecladista Hugo) e manteve fidelidade à festa privada. A discotecagem budhista, foi de Teka. Caldos verdes e cachorros quentes de Rita Mangueira. Mais outros filões de cerveja e cobertura fotográfica de Alexandre Renato. Promessas de campanha: voltaremos quando a grana voltar e o frio sumir.

Dance, dance
Foi lindo!!! Vê-lo feliz com suas produções e amigos.... A vida pulsa em você e tudo que te cerca reverbera. Em mim, com a força do rock. Coisa de fã, apaixonada. (RITA MANGUEIRA)

PROLONGAMENTO
e Técnicas de sobrevivência

A cabeça ferve com as propostas que devem ser entregues a Terracap pelos moradores de Arniqueira, o mundo não para

19 DE JULHO DE 2021 - Fim de mais uma Semana Pioneira, acontece durante o reencontro de amigos que me ajudaram muito. Cercado por essa estrutura, estamos a construir um puxadinho.

Só que o meu celular partiu, então nada de responder ou atender às chamadas. Três dias no limbo. Ainda na Semana Pioneira de Arte, me respondi, quer saber? vou destabular arte da esquerda e da direita, ser udigrudi, sem pano de fundo para discussões inócuas na tela de mr Facebook Wallace, mas eu Prefiro Waly, o jacaré escriba, tropicalista. A Semana na verdade duraram duas.

Preparei o interior de casa. Afastei a mesa para o canto e abri espaço para Teca discotecar. Luzes. Discos. Guitarra. Telas. Era o efeito repetido dos globos ligados em tomadas, girando cabeças. O sábado perfeito como sempre é de muito trabalho. Expus as telas de Iolovich como se fossem capas para móveis como fosse matéria para Marie Claire. Era um jeito de atrair visualizações e o visitante poderia bundar ou deitar nas telas como se fosse na rede. Evento no mínimo tropicalista.

O domingo, foi como dentes de leão atirados no ventilador. Segurei a produção do clipe e como sempre barreiras tecnológicas e limitações artísticas a serem vencidas e ao vivo se repetiram. Fomos recompensado pela visita de um trio que nos ajudou na produção do vindouro clipe e no consumo de cerveja. Nesta segunda-feira bateu a ressaca e um saudosismo e ainda nem passou das 8 horas dela. Muitos goles de café quente. Alguma ternura e muita confusão.

Foi bom? Foi útil, valoroso, corajoso? Essa é a sua maneira de perceber que você não está louco? E que precisa tirar o pé do acelerador de partículas? Voltarei em outubro com a vontade de cometer loucuras e sacar o último capital do caixa eletrônico.

Me devolva o DVD-R do CONICÇÕES. Não me embrulhe que eu não sou quilo de carne e sim gramas. Eu faço o que você não faz.

Perdão a Titi e a Elias por não ter podido dar-lhes a devida atenção. Ainda estou a fim de ouvir o som do órgão. Desculpo-me com Paulo Bicko, Fernando Guitarra e Eduardo Leal por não ter podido ir vê-los ali no Lampeão, quintal de casa, na QE 40. Eu estava agarrado às luzes, suando frio. Tentando fazer alguma coisa que brilhe, tipo acender uma fogueira com o próprio suor e odor de cerveja. Tenho que trabalhar que economizar e me dar a mim  o merecido valor e descanso.

O jornalista e agitador, o peruano Alex, egresso da Bahia veio curtir a música das esferas. Ao vivo, ele fez transmissões e entrevistas. Saiu entusiasmado