RAUL ROCK CLUB VAI VOLTAR! UMA ENTREVISTA ABERTA COM SYLVIO PASSOS (2011)

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Raul Rock Club vai voltar!

doprópriobol$o entrevista: Sylvio Passos

15 set. /2011 - Breve introdução ao universo pessoal do nosso amigo e curador Sylvio Passos, um cara querido e que dispensa apresentações pois certamente ao se deparar com a obra de Raul Seixas, seu nome estará nos créditos.

— Você pode nos revelar algo sobre a amizade entre Raul Seixas e Rogério Duarte?
Sylvio Passos: Putz!!! Desconheço completamente a amizade de Raul com Rogério Duarte. Não me ocorre nenhuma memória disso.

— Qual foi o último lançamento de Raul Seixas no mercado? As gravadoras possuem algum projeto?
Sylvio Passos: Foi o Box "10 Mil Anos A Frente", pela Universal Music com os discos que Raul gravou por lá de 1973 a 1977. Mas, nada de novo nesse box. Só reedição mesmo. Por enquanto nenhum projeto está em andamento. Tudo estagnado.

— Você foi acionado por advogados para saber quanto ganha como consultor?
Sylvio Passos: Sim. Não por advogados, no plural. Mas, sim, ou 1 advogado, no singular mesmo. ha ha ha ha... Querer saber quanto ganho ou ganhei com o trabalho que desenvolvo à frente do Raul Rock Club é, antes de tudo, uma afronta. Deveriam é procurar saber quando deixei de ganhar e/ou gastei nesses 30 anos. Mas isso é perseguição pessoal, sabe? Milhares de pessoas em todo o Brasil fazem toda sorte de trabalhos envolvendo Raul Seixas e jamais foram questionados sobre nada. Agora basta eu colocar o dedo na janela que chove todo tipo de ameaça e sandices em geral. E quando acabar, o maluco sou eu. Ninguém merece!

— Dentro da memorabilia do Raul Seixas existe algum item que você deseja? Poderia citar alguns itens raros?
Sylvio Passos: O meu acervo pessoal é muito grande, talvez o maior existente sobre Raul Seixas. Evidentemente que existem alguns itens que estão por aí que gostaria que estivessem nesse meu acervo pessoal. Coisas como as 2 guitarras que Raul tinha - uma Gibson 335 vermelha e uma Guild amarela, de 1954, aquela que está na capa do álbum "A Panela do Diabo". Claro que todo e qualquer material sobre Raul é sempre muito interessante, principalmente os que eram dele mesmo. Há tempos que venho planejando colocar todo meu acervo em uma espécie de Memorial Raul Seixas ou algo similar, mesmo que seja algo privado, para que as novas e futuras gerações possam ter acesso a tudo isso.

— Como é a sua relação com a família de Raul Seixas?
Sylvio Passos: Minha relação com toda a Família Seixas sempre foi muito boa. Nunca tivemos qualquer tipo de problema com eles.

— Qual foi o momento que você percebeu que valeu a pena dedicar-se de corpo e alma ao fã-clube e à memória de Raul Seixas?
Sylvio Passos: Bem, de certa forma, desde 1981, quando fundei o Raul Rock Club. Mas, com a morte de Raul, em 1989, esse desejo ficou muito mais intenso.

— Você pirou? Perdeu a mulher? Como foi essa internação?
Sylvio Passos: Sim, tive minha fase de clínicas psiquiátricas, mas foi antes de casar (me casei 3 vezes, hoje estou solteiríssimo). Foi num período "muito doido" da minha vida, sabe? Eu estava envolvido com magia, filosofia, psicologia e, ao mesmo tempo, viajando com Raul pra todo lado, sendo reconhecido na rua. Em meio a tudo isso, meu pai acaba falecendo vítima de alcoolismo aos 49 anos. Como sou o filho mais velho, minha família veio pra cima de mim dizendo que era hora d'eu abandonar tudo e tomar conta da minha mãe, irmão e irmã. Entrei em colapso. Surtei. Daí veio depressão, crise existencial e toda sorte de conflitos interiores. Por fim, perdi a sintonia com o dito mundo real e fiquei quase 3 anos de clínica em clínica até que Raul, vendo que as clínicas públicas nunca iriam me "salvar" (vide filme "Bicho de 7 Cabeças"), resolveu intervir e me internar na famosa Clínica Tobias de onde saí ótimo. Logo depois acabo me casando pela primeira vez e teve gente que achou que eu ainda estava louco justamente por me casar e tentar levar uma vida "normal". ha ha ha ha ha ha

— No dia em que Raul Seixas morreu, onde você estava? Qual foi a última vez que esteve com ele?
Sylvio Passos: Pois é. Como eu havia dito antes. Eu estava no meu primeiro casamento, tentando ser um sujeito normal e fazer tudo igual. Então eu me dividia entre o homem casado, o homem trabalhador convencional (eu trabalhava no Círculo do Livro como supervisor de vendas) e o fundador do Raul Rock Club. Tentava equalizar essas situações e acompanhando Raul fosse em shows e/ou em visitas regulares e ainda planejando largar toda a vida convencional e seguir apenas com o trabalho junto com Raul. Raul tinha planos para edificar a Raul Seixas Produções Artísticas e, evidentemente, Raul já havia me convocado pra eu estar junto com ele nessa. Mas as condições de saúde de Raul foram ficando cada vez mais delicadas e ele acabou falecendo antes mesmo de iniciarmos os trabalhos da Raul Seixas Produções Artísticas.
A última vez que estive com Raul foi alguns dias antes dele falecer, não sei precisar bem quantos dias; talvez 5 dias ou uma semana. Fui visitá-lo durante a semana, como era de costume, e ficamos pelo menos 1 hora e meia assistindo vídeos de Elvis sem falar uma única palavra. Como eu tinha horário pra chegar em casa (casamento tem dessas coisas), falei pra ele que tinha que ir, senão a "mulher me bate" se eu chegar muito tarde em casa. Ele levantou-se, me acompanhou até a porta do apartamento e falou para mim: "Sylvícola, essa foi a melhor conversa que tivemos a vida toda." E sumiu atrás daquela porta. Dias depois ele faleceu e eu fiquei sabendo da notícia depois de uma reunião lá no Círculo do Livro, onde eu estava sendo promovido e com todas aquelas promessas de carro, apartamento etc e tal que as empreses oferecem se você cumprir as metas.

— Poderia revelar qual foi o momento mais mágico que você teve com seu ídolo?
Sylvio Passos: Putz! Difícil responder essa pergunta. Acredito que todos os momentos foram mágickos (com CK mesmo), desde a primeira vez que nos falamos por telefone em 1981 até o último contato, que também foi por telefone, em 20 de agosto de 1989, dias depois de minha visita em seu apto, para combinar a vinda dele até em casa para gravarmos o Globo Repórter. Mas Raul falou que estava de saco cheio de microfones, câmeras e jornalistas. Queria curtir o domingo em casa, tranquilo.

— Quais as parcerias que você levou a cabo com Raul Seixas?
Sylvio Passos: Parcerias? Você diz parcercias musicais, não? Se for isso mesmo, fiz apenas uma música com Raul, em 1984, Anarkilópolis, a primeira versão de Cowboy Fora da Lei. Eu gostava de escrever poemas, ou algo que se parecia com poesia e Raul, além de extremamente generoso, adorava ensinar, então ele me deu esse privilégio de fazer uma música com ele. Era para a música ter sido lançada no álbum “Metrô Linha 743”, mas, por conta do cronograma da Som Livre para o lançamento do disco, a música acabou ficando fora e inacabada, embora Raul tivesse entrado em estúdio e gravado as bases todas. Anarkilópolis só foi lançada oficialmente em 2003, com direito a videoclipe no Fantástico e lançamento caprichado em CD homônimo onde fiz a seleção de repertório somente com gravações onde figuram nomes importantes da música acompanhando Raul. Em 2004 a Som Livre fez uma edição de luxo comemorativa de 20 anos do lançamento do “Metrô Linha 743” e incluiu Anarkilópolis como faixa bônus.

— No final dos anos 70, você era fã do Led Zeppelin, o que causou essa drástica mudança? Você possuía discos de Raul Seixas?
Sylvio Passos: Pois é, Pacheco. Eu, como todo adolescente daquela época que gostava de Rock, tinha uma postura radical, metida a besta, ou seja, a gente odiava tudo que era cantado em língua portuguesa, achávamos tudo um lixo. Eu só ouvia o que vinha de fora. Meus ouvidos só queriam saber de Led Zeppelin, King Crimson, Black Sabbath, Deep Purple, Pink Floyd, Frank Zappa, The Who, Cream, Jeff Beck, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Robert Johnson, Bob Dylan, MC5, The Stooges, Ramones, Sex Pistols... e por aí vai. Eu não tinha nada de música produzida no Brasil. Acho que o mais próximo do Brasil que eu tinha era um LP da banda argentina de Rock Progressivo chamada Crucis. Mas, como seria inevitável, a gente vai crescendo, a cabeça vai se abrindo e, de repente, me vejo diante de um vasto a maravilhoso material de Rock Brasileiro, tinha O Terço, Mutantes, Som Nosso de Cada Dia, Made In Brazil, Terreno Baldio, Joelho de Porco, Patrulha do Espaço, Sindicato, Casa das Máquinas, O Peso, Rita Lee & Tutti Frutti e Raul Seixas. Desbundei geral ouvindo tudo isso, mas a identificação com Raul foi mais forte, muito forte, por sinal. Aquelas letras tinham muito a ver com o que eu pensava e até com o que eu escrevia no meu caderno de "poemas". Por coincidência, ou não, Raul estava vindo morar em São Paulo justamente quando estou descobrindo que no Brasil também se fazia Rock and Roll de boa qualidade e me apaixonando por tudo aquilo. Não durou muito tempo pra eu conseguir o telefone da casa do Raul e, na maior cara de pau, ligar pra ele dizendo que estava fundando um fã-clube em sua homenagem.

— É verdade que no meio dos anos 70, e ainda no auge Raul Seixas não gostava de fazer apresentações ao vivo?
Sylvio Passos: Raul, segundo ele mesmo, nunca foi muito chegado em fazer shows, muitos shows. Ele gostava mais de estúdio do que do palco.

— Quais foram as mais importantes apresentações ao vivo? Poderia destacar a formação de alguma banda? Com quem ele gostava de tocar?
Sylvio Passos: Acredito que todos os shows que Raul fez, até os que não deram muito certo, foram importantes. Afinal eram apresentações singulares, Raul nunca fazia 2 shows exatamente iguais. Mas as participações em festivais, essas são, realmente, desbundantes. Hollywood Rock, em 1975 [com Arnaldo Brandão, no baixo; Fredera, na guitarra e Gustavo Schroeter, na batera.
Festival de Saquarema, em 1976 [ não me lembro da formação, só que a guitarra era com Jay Vaquer ].
Festival de Águas Claras/Iacanga, em 1981 e 1983 & Reencontro de Águas Claras, 1981 [ Putz! Varias formações. Lembro de Tony Osanah, na guitarra; Edu Rocha, na bateria; Olmair Raposo, nos teclados; Pedrão, no baixo ].
Festival Rock Cerrado, 1981 [basicamente o mesmo time do Águas Claras], Festival Música na Praia, 1982 [Oswaldinho Fagnani, no baixo; Tony Osanah, na guitarra; Edu Rocha, na bateria; Olmair Raposo, nos teclados e Metalurgia, nos metais].
Festival de Rock de Juiz de Fora, 1983 [Me lembro de Pedrão, no baixo; Sérgio Porto; percussão; Maestro Miguel Cidras, na arregimentação e Tony Osanah, na guitarra] e o memorável show no Palmeiras, em 1983 com o mesmo time que acompanhou Raul em Juiz der Fora/MG.

— Da fase carioca, a produção do Raul Seixas mereceria uma antologia? Poderia citar algumas parcerias? Ou faixas onde ele toca e canta e acompanha? Qual o papel do Raul Seixas no “Johnny McCartney”?
Sylvio Passos: Você diz sobre a fase em que Raul era apenas compositor e produtor na antiga CBS, hoje Sony Music, né? O Fróes chegou a fazer um projeto para a Sony Music em 3 CDs com quase tudo desse fase, mas os CDs nem chegaram a esquentar muito nas prateleiras e teve que ser recolhido por conta de problemas com espólio de Raul Seixas. Tenho um projeto especifico sobre esse período, mas está engavetado. Já no álbum "Vida & Obra de Johnny McCartney", de Leno Azevedo, Raul foi produtor, parceiro musical e instrumentista no disco. Raul e Leno sempre foram grandes amigos e fizeram esse disco juntos.

— O que Raul Seixas achava do staff da Philips?
Sylvio Passos: Difícil pra eu Sylvio responder isso assim. Mas, naquela época, certamente ele estava realizando o sonhe de ser um artista consagrado e figurando entre os nomes mais importantes da dita música popular brasileira.

— Quais as principais publicações sobre Raul Seixas? Qual é indispensável?
Sylvio Passos: Hoje o número de publicações sobre Raul já passa de trinta livros. Eu destacaria alguns trabalhos acadêmicos justamente por serem acadêmicos e os indispensáveis "Raul Seixas Por Ele Mesmo", "Raul Seixas, Uma Antologia" e "O Baú do Raul Revirado".

— Raul Seixas lia muito? Era obcecado por Elvis?
Sylvio Passos: Sim. Raul era um devorador de livros, principalmente de Filosofia e Psicologia, mas lia muito também sobre cinema, política, poesia entre outras coisas. Eu não diria que Raul era obcecado por Elvis, mas é inegável a influência que Elvis e seus contemporâneos tiveram sobre o jovem Raulzito o que acabou refletindo não só em seu trabalho musical, como também em sua vida como um todo.

— Raul Seixas cantou com Jerry Lee Lewis? Existe mesmo o cassete? Quais os principais cassetes que você possui ou sabe que existem?
Sylvio Passos: Bem, eu não posso dizer que sim e nem que não. Apenas ouvi essa e muitas outras histórias contadas pelo próprio Raul envolvendo Dylan, Lennon, Mick Jagger e Dionne Warwick. Mas, isso, para mim, não muda em nada o trabalho de Raul, sabe? Sobre meu acervo, tudo nele é de importância singular. O volume de fitas k7 e rolos 7 1/2, 15 e 3 3/4 IPS é muito grande e todos com gravações inéditas, raras. Shows, estúdio, caseiras, entrevistas... Tenho projetos para lançar tudo isso restaurado com informações detalhadas. Talvez uma série limitada e numerada destinada aos fãs, colecionadores e pesquisadores.

— Politicamente Raul Seixas foi levado a sério pelo regime militar? Ele era paranóico?
Sylvio Passos: Me parece que no debut de sua carreira não deram muita bola, mas, logo após sua explosão em 1973/74, começaram a espionar Raul com mais seriedade e ele acabou por colecionar algumas histórias desagradáveis daquela época. Paranóico? Hummmm.... acho que não. Talvez atento demais. ha ha ha ha ha...

— Existe algum filme inacabado de Raul Seixas? Quais os filmes que ele participa? Existem fragmentos?
Sylvio Passos: A única informação que tenho é de um roteiro que Raul fez com Jay Vaquer nos Estados Undios em 1974/75. Chegaram a rodar algumas cenas, mas o projeto não foi adiante. Esse material todo está nos Estados Unidos com o Jay.

— Além dele qual o melhor intérprete de Raul Seixas?
Sylvio Passos: Nenhum.

— Quais os projetos que estão embargados sobre Raul Seixas?
Sylvio Passos: De certa forma de uns anos para cá ficou muito difícil até se pensar em Raul Seixas. A Vivi Seixas, terceira filha de Raul, está com um CD em homenagem ao pai parado há 3 anos por conta de desentendimentos entre advogados e ex-mulheres de Raul, o mesmo ocorrendo com relação a biografia de Raul feita pelo jornalista Edmundo Leite. A coisa, digo, os bastidores do reino raulseixisticko, virou uma guerra de vaidades e toda sorte de birras, picuinhas o que acabou fazendo com que gravadoras, editoras e empresas em geral perdessem o interesse em desenvolver qualquer projeto envolvendo o nome, imagem e obra de Raul Seixas, o que é uma pena. Enquanto as partes envolvidas diretamente com a coisa não pararem com as brigas, tudo ficará estagnado, não tem outro jeito. Enquanto isso, eles mesmos que deixam de movimentar suas contas até que, em algum momento isso vai ser inevitável, a fonte estará totalmente seca. Me parece que estão olhando só pro agora, pro imediato. Existem milhares de projetos a serem feitos, todos engavetados, aguardando o fim da guerra e perseguições desmedidas. Lamentável.

— Sylvio Passos sei que você tem a sua própria carreira e que tem outras ocupações. O quê você anda fazendo atualmente?
Sylvio Passos: Bem, eu sempre me dediquei integralmente a projetos envolvendo Raul Seixas, mas de uns 4 ou 5 anos pra cá a coisa ficou tão inviável que tive que me reinventar. Como já não posso - e não existem - desenvolver projetos sérios sobre Raul Seixas, estou atuando como músico e compositor e também consultor em outros setores. A coisa não está fácil, e com a minha idade, não dá pra eu voltar pro dito mercado convencional de trabalho. Então tenho que matar um leão a cada dia e seguir sobrevivendo with a little help from my friends. Inclusive gostaria de dizer aqui que duas das filhas de Raul (Simone e Vivian & Kika) me dão algum apoio pra eu segurar minha onda nesses últimos 4 anos. Daí que estou reativando o site do Raul Rock Club para que se possa pelo menos ter uma fonte confiável de informações sobre Raul Seixas na Internet.

— Qual o sonho de seu grande projeto?
Sylvio Passos: São muitos. Pessoais e profissionais. Mas, o que seria compartilhado com todo mundo, é o Memorial Raul Seixas ou algo similar, onde pretendo concentrar tudo que consegui juntar nesses últimos 30 anos, todo meu acervo pessoal de itens ligados a vida e obra de Raul Seixas. De um jeito ou de outro isso vai acabar virando realidade, nem que seja numa salinha no fundo de algum quintal desse Brasilzão. Pode ter certeza.

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Sylvio Passos
tel. (11) 2948 2983
cel. (11) 8304 4568
Site 1: www.raulrockclub.com.br
Site 2: www.sylviopassos.com
e-mail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
Os fatos prevalecem sobre os documentos.

Veja o vídeo "Um Blues Para Raul"
http://www.youtube.com/watch?v=eh-Xl5yvKxs

 

No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se a isso.

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