SEM RECONHECIMENTO (JOSÉ GURGEL, O GUERRILHEIRO DO CERRADO, 2021)

 

“O curioso é que a música foi toda escrita pelo zap: Ronaldo me acordou com a provocação do primeiro verso e por ali mesmo fomos desenvolvendo na lembrança de situações vividas no aplicativo”, explica Pessoa.

 

mural

SEM RECONHECIMENTO

POR JOSÉ GURGEL EM:HTTPS://WWW.CAIXAPRETAGURGEL.COM.BR/

Estava dando uma olhada nas mensagens postadas no What’sApp fiquei um pouco confuso com a grande quantidade de pioneiros aqui no Guará, uma maravilha.
O Guará completa 52 anos, a cidade cresceu, mas em um dado momento parece que perdeu o rumo, virou essa bagunça, com uma falta de respeito ao plano urbanístico, uma coisa de matar de inveja qualquer vilarejo nos mais longínquos rincões, que vulgarmente dizemos: Onde Judas perdeu as botas.
Me parece que o velho lobo, meio cansado, está pouco ligando com o que passa no pedaço, pois os desmandos praticados por aqui, vão refletir na vida dos nossos, graças a nossa pasmaceira diante de tantos descalabros.
Muita gente já passou por aqui, mas nenhum digno de ser lembrado por algo bom que tenha feito pelo Guará, muitos deles pensando apenas nas carreiras políticas fracassadas.
Sendo lembrados apenas por um bando de puxas sacos, apadrinhados ou algum chegado que foi aquinhoado com algum tipo de agrado durante o período que aqui estiveram, praticando essas lambanças, já deveriam ter sido banidos da memória do Guará.

Hoje o Guará sofre com esse desleixo proposital praticados por alguns, que ao longo desses anos deixaram a nossa cidade irreconhecível.
Pior de tudo é ouvir uma galera endeusando certas figuraças que a muito ocupam os espaços, agem como se donos fossem, sem nada acrescentarem de bom realmente para o Guará.
Enquanto isso pessoas mortas recentemente atuando na área de eventos culturais, divulgando o nome do Guará, foram relegados em detrimento de campanhas institucionais mentirosas, que são jogadas na mídia todos os santos dias.
Não podemos comemorar com alegria, onde os responsáveis viram as costas para pessoas que de uma forma ou outra tentam manter a cidade viva.
Temos que questionar, um caso muito recente, pois até a Secretaria de Cultura do DF, soltou uma nota lamentando a perda, mas nada de pronunciamento por parte de quem deveria ter se posicionado em relação ao acontecido.
Ou reconhecimento só cabe aos pioneiros, que dizem amar o Guará, mas adoram ignorar as pessoas que vivem e fazem a cidade.
Uma pena!